No contexto da música, filosofia é colocada como a forma encontrada para viver sofrendo menos com a diferença social e econômica.
Filosofia
Filosofia
Zeca Baleiro
Composição: Noel Rosa
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O mundo me condena
E ninguém tem pena
Falando sempre mal do meu nome
Deixando de saber
Se eu vou morrer de sede
Ou se vou morrer de fome.
Mas a filosofia
Hoje me auxilia
A viver indiferente assim.
Nesta prontidão sem fim
Vou fingindo que sou rico
Para ninguém zombar de mim.
Não me interessa
Que você me diga
Que a sociedade
É minha inimiga.
Pois cantando neste mundo
Vivo escravo do meu samba
Muito embora vagabundo.
Quanto a você
Da aristocracia
Que tem dinheiro
Mas não compra alegria
Há de viver eternamente
Sendo escrava desta gente
Que cultiva hipocrisia.
Beijos.
Lenda Virtual.
E ninguém tem pena
Falando sempre mal do meu nome
Deixando de saber
Se eu vou morrer de sede
Ou se vou morrer de fome.
Mas a filosofia
Hoje me auxilia
A viver indiferente assim.
Nesta prontidão sem fim
Vou fingindo que sou rico
Para ninguém zombar de mim.
Não me interessa
Que você me diga
Que a sociedade
É minha inimiga.
Pois cantando neste mundo
Vivo escravo do meu samba
Muito embora vagabundo.
Quanto a você
Da aristocracia
Que tem dinheiro
Mas não compra alegria
Há de viver eternamente
Sendo escrava desta gente
Que cultiva hipocrisia.
Beijos.
Lenda Virtual.
Fonte(s):http://vagalume.uol.com.br/zeca-baleiro/filosofia.html
Tu, Vã Filosofia
Tu, vã Filosofia, embora aviltes
Os crentes nas visões do pensamento,
Turvo clarão de raciocínios tristes
Por entre sombras nos conduz, e a mente,
Rastejando a verdade, a desencanta;
Nem doloroso espírito se ilude,
Se o que, dormindo, creu, crê, despertando.
Até no afortunado a vida é sonho
(Sonho, que lá no fim se verifica),
E ansioso pesadelo em mim, que a choro,
Em mim, que provo o fel da desventura,
Desde que levantei, que abri, carpindo,
Os olhos infantis à luz primeira;
Em mim, que fui, que sou de Amor o escravo,
E a vítima serei, e o desengano
Da suprema paixão, por ti cantada
Em versos imortais, como o princípio
Etéreo, criador, de que emanaram.
Bocage, in 'Ao Senhor Joaquim Severino Ferraz de Campos (Epístola - excerto)'
A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E A EDUCAÇÃO
A Revolução industrial teve grande influência na educação. Ela tornou os métodos de produção mais eficientes. Os produtos passaram a ser produzidos mais rapidamente, barateando o preço e estimulando o consumo. Por outro lado, aumentou também o número de desempregados. As máquinas foram substituindo, aos poucos, a mão-de-obra humana. Continue lendo...
O TEMPO E A EDUCAÇÃO
Tempo Salvador Dali
Que título daríamos à essa tela?
Repare nas formas: relógios secos como folhas....
Como é a relação de tempo com a vida humana? Vivemos pelo tempo? Nos algemamos pelos relógios?
Embora o surreal impressione, será que é um panorama metafísico? Ou isso é bem real e nos habita desde a pré-história? http://br.youtube.com/watch?v=V3-gESFFoJQ
Repare nas formas: relógios secos como folhas....
Como é a relação de tempo com a vida humana? Vivemos pelo tempo? Nos algemamos pelos relógios?
Embora o surreal impressione, será que é um panorama metafísico? Ou isso é bem real e nos habita desde a pré-história? http://br.youtube.com/watch?v=V3-gESFFoJQ
O gerenciamento do tempo, no capitalismo, tem como uma de suas mais marcantes características a organização do trabalho e alienação dos trabalhadores. Taylorismo, fordismo e toyotismo são as expressões da organização do tempo na produção e simultaneamente da tentativa de desorganizar os trabalhadores como força consciente na construção da sociedade. E essas formas de controle do tempo estão presentes também nos espaços dedicados ao processo de ensino/aprendizagem.
Boa noite,
ResponderExcluirA filosofia da educação consiste numa reflexão sobre os problemas que a realidade educacional apresenta. As diferenças sociais e econômicas encontradas atualmente são reflexos da falta da empregabilidade da teoria da educação. Mas o importante é acreditar e não desistir dos seus sonhos, assim estará aprendendo para a vida.
Gostei muito Eliecília de seus vídeos especialmente Tempos Modernos.
ResponderExcluirEm minhas aulas de Sociologia adotei o Livro "Tempos Modernos, Tempos de Sociologia" por considerar uma obra-prima do cinema que serve de pano de fundo para a discussão não apenas em Sociologia, mas sobretudo em Filosofia, das questões atinentes à vida urbana e à industrialização que mudaram a vida em socvioedade.
Carlitos eternizado neste vagabundo que reage e torna-se a "ovelha negra" da fábrica, recusando-se a reduzir-se à alienação e à exploração do mundo capitalista.
Sua frase célebre nos mostra isto: "Homens não sois máquinas, homens é o que sois" denota a necessidade da humanização do trabalho, algo rejeitado na lógica da produção de lucros a todo custo.
Gênio do cinema, gênio de nossa sociedade. Pouco entendido, menos ainda aceito pelos poderosos.
Mas reconhecido por sua atitude!
Rúbio
digo sociedade, digitei errado, desculpe-me!
ResponderExcluirAbraço!
Rúbio