quarta-feira, 2 de maio de 2012

Descartes , Francis Bacon, John Locke e David Hume

 

A nova forma de pensar da Filosofia Moderna culminou no Racionalismo (René Descartes) e no Empirismo (Francis Bacon, John Locke, David Hume) e preparou, de certa forma, o caminho para o Criticismo Kantiano. Veja um pouco de cada uma dessas correntes.

Em Descartes, a ideia de sujeito é o mesmo que: substância pensante, descobrindo com isso a posição do cogito (do pensamento), definindo-o como substância do sujeito, (metafísica da subjetividade). Para ele, a verdade está no interior do próprio sujeito: a certeza da consciência de si. O conhecimento está na consciência do sujeito pensante enquanto representação e/ou adequação entre a “coisa” (o mundo) e o pensamento (o cogito).

A substancialização do sujeito, em Descartes, reduz o corpo a uma extensão física e que não contribui positivamente na busca da verdade. A garantia da existência das coisas, do mundo, nos é dada pela substância pensante que se reconhece através dos seus modos e de suas ações como sendo a afirmação do próprio pensar, ou seja, os modos de vida do indivíduo ou a sua ética. A subjetividade é constituída justamente em sua autonomia para com o mundo pelo processo de afirmação da consciência, do pensamento.

A modernidade se consolida a partir de Descartes, acentuando suas bases no poder da razão caracterizando o sujeito moderno cartesiano, fundador do conhecimento, já que a verdade se encontra no interior de si mesmo enquanto certeza da consciência de si. O sujeito pensante é, então, um sujeito individual.

O importante em Descartes é mostrar como se dá o distanciamento na constituição da subjetividade (do pensamento, da consciência) entre o pensar e a realidade corpórea. Sendo assim, ele surge na modernidade como o filósofo criador do sujeito individual, totalmente separado do mundo das coisas.

Jhon Locke, David Hume e Francis Bacon foram os primeiros empiristas e fundadores da ciência moderna, viam a mente como uma tábula rasa, e que o conhecimento vem de nossos sentidos e experiências (MYERS, 2004).

Francis Bacon, influenciado pelo contexto histórico político da Inglaterra - cuja ciência do momento era focada na experiência, observações e julgamentos do senso comum - começou a questionar a mente humana e as suas falhas, afirmando que "o entendimento humano, de sua natureza peculiar facilmente supõe um maior grau de ordem e igualdade nas coisas do que realmente encontra" (MYERS, 2004).

Locke compara as mentes a uma lousa em branco, ou tabula rasa. Em vez de ser o conhecimento inato, Locke escreve "todo o conhecimento baseia-se e, finalmente, deriva-se de sentido, ou algo análogo a ele, que pode ser chamado de sensação" (CRANSTON, 1957).

Hume considera que de um lado há o conhecimento obtido pela aplicação do raciocínio, pela construção de relações lógicas e de outro, há o conhecimento das questões de fato, que busca expressar conexões e relações descrevendo ou explicando fenômenos concretos. Ele acredita que o conhecimento tem por fundamento princípios da mente: impressões, ideias, imaginação, hábito e crença. A experiência seria assim, uma apreensão da realidade externa através dos sentidos que forma a base necessária de todo conhecimento.

Para Kant e o Iluminismo Criticista, o sujeito seria constituído de uma estrutura racional dotada de formas a priori da sensibilidade, do entendimento e da razão que indicaria aquilo que o homem poderia ou não conhecer, existindo duas formas da sensibilidade responsáveis por ordenar as sensações ou impressões no sujeito: espaço e tempo. Ele critica na tradição da filosofia é a iniciativa dos filósofos em colocar a realidade objetiva como prioridade sem se perguntarem pela natureza da própria razão.


Bibliografia

CRANSTON, M. John Locke: Uma biografia. London: Longman's Green & Co, 1957.
JARDIM, Alex Fabiano Correa & BORGES, Ângela Christina & FREITAS, Gildete dos Santos et al. Filosofia da Educação.
MYERS, D. Psicologia 7. ed. Michigan: Hope College. 2004

5 comentários:

  1. Boa noite Eliecília, após a leitura de sua pesquisa, percebo sua objetividade, destacando o papel do racionalismo cartesiano, expresso na máxima "Penso, logo existo"; base fundamental para a Filosofia e suas contribuições para a compreensão da realidade do mundo sensível e experencial. Você conseguiu captar a essência desses pensadores para o incremento da Ciência. Parabéns ! Abraço!

    Rúbio

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  2. Kant, coloca seus pensamentos com base na razão, liberdade de expressão e no pensamento.
    De certa forma Kant uniu o racionalismo e o empirismo, colocando o ser humano capaz de pensar com base na razão.

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  3. Podemos ressaltar que para os empiristas não existe ideia inata,nada está no intelecto que não tenha passado antes pelos sentidos.

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  4. Produza uma texto mais fácil de interpretar

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